Na quarta feira, 27 de julho, uma estudante Direito de 18 anos (identificada apenas pelas siglas L.S.), sofreu um ultrajante ataque sexual no interior de um vagão do metrô na estação Barra Funda, na região oeste de São Paulo. O ataque à jovem, que ocorreu às 8h, foi o 43° episódio de agressão sexual ocorrido no interior do sistema metropolitano apenas este ano.

Um número que, com certeza, está muito abaixo da realidade, como lembra Marisa dos Santos Mendes, da Secretaria de Assuntos da Mulher do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e militante do PSTU: “Na verdade, os casos de assédio dentro do transporte público e no metrô, em particular, são incontáveis, têm aumentado e se tornado mais audaciosos e violentos em função de dois problemas seríssimos: a impunidade que cerca os casos e, também, o constrangimento sofrido pelas mulheres ao denunciar esse tipo de agressão”.

Exemplo disto é o fato de que, além do ataque do dia 27, outros três já haviam sido registrados entre os dias 19 e 21 de julho. E, como lembra Marisa, “se isto não bastasse, ainda temos que conviver com posturas inaceitáveis, como a da Rede Globo, que, como foi