Sindicatos, movimentos sociais e o PSTU estiveram presentes. Algumas categorias já aprovaram paralisação.

Nesta quinta-feira(04/07), a reunião organizada na sede do Sindipetro Norte Fluminense, em Macaé, deu um importantíssimo passo na organização do dia 11 de julho em nosso município, como um forte dia de greves, paralisações e atos de rua. Entre as entidades presentes estavam além do próprio Sindipetro-NF, o Sindicato dos Profissionais da Educação, que já se definiu por uma greve de 24 horas; o Sindicato dos Bancários, que irá inicialmente parar as agências até as 13h; o MST; o Sindiserv de Rio das Ostras; a CONTAG e o PSTU. Estiveram presentes também na reunião três representantes do movimento que convocou pela internet os atos realizados até o momento e que deve se unificar democraticamente à mobilização do dia 11.

Ao final da reunião todos os presentes estavam bastante empolgados, e com o objetivo de realizar a mobilização mais forte possível em cada base de suas categorias. Alguns sindicatos ainda estão definindo suas estratégias. O central é colocar os trabalhadores em movimento para mudar o país e nossa cidade.

Além da pauta nacional, uma bandeira local importante também será defendida, com acordo entre todos os presentes: a quebra do monopólio da SIT e a construção de uma empresa pública de transporte, que garanta transporte público, gratuito e de qualidade à população macaense.

A reunião também definiu que o ato do dia 11 terá duas concentrações, ambas às 9h. Na Praça Veríssimo de Melo terá à frente da organização o Sepe. Na Praça Washington Luiz estarão todos os demais sindicatos. Às 12h todos irão se encontrar em frente à Prefeitura.

Todos os movimentos e entidades que não estiveram presentes na primeira reunião estão convidados a ajudar a preparar um grande e novo ato em Macaé, em defesa dos direitos dos trabalhadores.

O PSTU acredita que outras organizações devem se somar a essa luta. Chamamos o Sindicato de Comerciários, o Sindipicc e o Sinditob em especial, a se juntarem na construção. Chamamos os operários de Macaé, da Paranasa e do Consórcio do Terminal de Cabiúnas, os petroleiros da Petrobrás e das empresas privadas, de mar e de terra, a saírem às ruas em greve ou paralisações parciais. Chamamos todos os excluídos da Capital Nacional do Petróleo, que vivem na periferia da cidade, sem água e esgoto, os que não têm direito a educação de qualidade, os que não têm saúde de qualidade, a trazerem suas bandeiras e reivindicações.

Dia 11 os trabalhadores e o povo pobre de Macaé vai parar esta cidade. Junte-se a esta luta, procure seu sindicato e cobre que ele também participe.

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