Redação

No dia 28 de abril, às 2h, desapareceu a companheira do Partido Socialista dos Trabalhadores da Colômbia, Carolina Garzón, na cidade de Quito, Equador. O PST é a seção colombiana da Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional (LIT-QI), partido-irmão do PSTU.

O fato ocorreu próximo a sua hospedagem, localizada na rua principal, quarta escada, bairro Paluco ( ao lado da avenida Rumiñahui, entre o trevo e a ponte do Bairro Orquídeas), em Quito. Desde então, não se tem conhecimento sobre seu paradeiro.

Carolina Stephany Garzón Ardila, de nacionalidade colombiana, tem 22 anos de idade, de pele branca, olhos castanhos claros, sobrancelhas grossas, 1,55 m de altura, cabelo castanho claro ( tem as laterais raspadas, costuma se pentear com trança e tem um rasta na parte de trás do cabelo). No dia de seu desaparecimento, vestia calça jeans azul escura, uma camiseta verde claro e botas pretas com um cordão verde e outro rosa. Tem em seus dois braços várias pulseiras tecidas em macramê e uma de contas com seu nome em letras brancas sobre fundo preto. Usava um brinco com vários pedaços pequenos e um palito fino amarelo em sua outra orelha. Às vezes, sofre de pressão baixa.

No dia de seu desparecimento disse a seus companheiros que iria visitar o Museu de Arte Contemporânea e saiu deixando todos os seus pertences em casa (carteira, documentos, câmera fotográfica, caderno de anotações e bolsa), sendo que sempre levava consigo tais objetos.

Carolina Stephany Garzón Ardila é estudante de licenciatura básica com ênfase em educação artística na Universidade Distrital Francisco José de Caldas – Bogotá, Colômbia. Trabalha como jornalista do jornal El Macarenazo da mesma universidade e é militante e dirigente do Partido Socialista dos Trabalhadores (PST). Também atua na Unidad Estudiantil, MANE e na Coordinadora de Solidaridad com los Sectores em Conflicto.

Durante sua estadia em Quito, junto com outros jovens, realizou viagens a cidades como Ambato, Baños e Riobamba. Como meio de sustento, trabalhou com venda de artesanatos e chocolates em diferentes zonas da cidade, especialmente na Pontifícia Universidade Católica do Equador e, às quintas, sextas e sábados encenava teatro de rua na Rua La Ronda.

Até a data, amigos e familiares de Carolina tomaram as seguintes iniciativas, a fim de encontrar seu paradeiro:

Em 2 de maio, formalizaram denúncia por desaparecimento junto à Fiscalía Provincial de Pichincha (expediente fiscal 714-2012-10007-AA-DP-CAS), sendo designado o cabo da polícia Freddy Anchaluiza para a realização das investigações permanentes. Em 4 de maio, o cabo tomou depoimento dos colegas de quarto de Carolina e se dirigiu ao local para proceder inspeção.

Saiba como ajudar:
Pedimos, por favor, a solidariedade de todos os militantes de esquerda e de todos os trabalhadores e jovens para que encontremos nossa companheira. Pedimos que enviem emails à Embaixada da Colômbia em Quito, pedindo que atuem no caso, através dos endereços:

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Com cópia para:
[email protected]

Informações nos seguintes telefones:
Colômbia

Walter Garzón (57) 312 5750215
Irene Restrepo Ardila (57) 300 6605709

Equador
Flor Ardila (593) 94889399
Miguel Merino (593) 84384623