Apesar de muitos ainda justificarem atitutes homofóbicas como uma simples brincadeirinha, a verdade é que a LGBTfobia é coisa muito séria. A LGBTfobia mata! E, no Brasil, este crime de ódio coloca o país no triste ranking de lugar que mais mata travesti e transexual no mundo. 
 
Entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país, segundo pesquisa da organização não governamental (ONG) Transgender Europe (TGEU), rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero. Certamente estes já alarmantes dados são subnotificados. 
 
Os números seguem chocantes. De acordo com o Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, em 2012, foram reportadas 27 casos de LGBTfobia por dia. A cada dia deste mesmo ano, 13 pessoas foram vítimas de violência homofóbica. As violências psicológicas foram as mais reportadas, com 83,2% do total, seguidas de discriminação, com 74,01%; e violências físicas, com 32,68%. 
 
Enquanto pessoas morrem pela sua orientação sexual e identidade de gênero, assistimos no Congresso Nacional aberrações preconceituosas como Cunha, Bolsonaro e Feliciano vomitarem o ódio contra os LGBTs, estimulando mais preconceito e impunidade. E não para por aí, vimos também, nos 12 anos do governo do PT, direitos dos LGBTs sendo rifados por negociatas de votos com a bancada evangélica, como foi feito com o Kit antihomofobia e o PLC da criminalização da homofobia. 
 
 
 

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