A política de isenções fiscais e subsídios que o Governo de Dilma e Lula concederam aos patrões só serviu para garantir e aumentar os seus lucros. Estes governos diziam que a aplicação desta política era necessária para garantir emprego. Mas não é isso que mostram as filas de desempregados em todo o país. 
 
Com a crise econômica e a política das grandes empresas de manter seus altos lucros mesmo em um período de recessão da economia, diversos trabalhadores tem sido mandado para o olho da rua. 
 
Segundo o IBGE, a taxa de desempregro chegou ao patamar de dois dígitos, 10,2% no trimeste encerrado em fevereiro deste ano. No início do ano, já tínhamos 10,37 milhões de desempregos. Caiu também a média salarial dos trabalhadores que, em um ano foi de R$2013 para R$1934. O número de trabalhadores que procuram emprego, mas não acham é 40% maior que em 2015.
 
Também reduziu o número de trabalhadores protegidos pelas leis trabalhistas, com carteira assinada. Cresceu, portanto, o número de trabalhadores em atividades precárias.
 
O desemprego, um dos aspectos mais cruéis que vive o trabalhador hoje diante da crise econômica no Brasil, poderia ser combatido e não chegar a este nível alarmante. É assim hoje porque tanto o Governo do PT, quanto PMDB e PSDB nos Estados, e as medidas aprovados no Congresso Nacional, partem de uma saída para a crise econômica que salva as grandes empresas e os bancos e não os direitos dos trabalhadores. Neste sentido, ao invés de reduzir a jornada de trabalho sem redução de salários para gerar mais emprego, eles seguem investindo dinheiro público em empresas que demitem. Ao invés de estatizar as empresas que colocam na rua pais e mães de famílias para reduzir custos e manter seus altos lucros, eles aprovam medidas que deixam o trabalhador ainda mais vulnerável pós demissão, a exemplo da aprovação da restrição do seguro desemprego. 
 
O que ocorre é que PT, PSDB e PMDB escolheram uma política para enfrentar a crise econômica: proteger os lucros dos bancos e empresas. Mesmo que isso signifique que o trabalhador pague com seu emprego a conta. 
 
 
 
 

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