Há 60 anos, Rosa Parks disse não à segregação social e ajudou a mudar a história

Há 60 anos, ela disse não à segregação social e ajudou a mudar a história. Rosa Parks entrou para a história ao se recusar a ceder seu lugar no ônibus para um homem branco no dia 1° de dezembro de 1955. Pelas leis da época no Alabama, os primeiros 10 lugares dos ônibus eram exclusivos dos brancos. Os negros só podiam se sentar no fundo e, mesmo assim, se estivesse lotado, deveriam ceder o lugar aos brancos. Ela foi presa e multada. Mas a desafiadora coragem de uma costureira negra deu início ao movimento pelos direitos civis de negros e negras norte-americanos.
 
O “Não” da Rosa, ativista do movimento negro, contra o racismo desencadeou uma forte mobilização contra o racismo e o apartheid no país. Um boicote aos ônibus foi organizado pelo movimento negro.Depois de quase levar as empresas de transporte à falência (já que cerca de dois terços dos lucros viam dos bolsos dos negros), o boicote virou tema de uma resolução da Suprema Corte dos EUA, que, no dia 13 de novembro de 1956, determinou que a segregação era inconstitucional.
 
Um luta marcada por importantes vitórias como a aprovação das Declarações de Direitos Civis de 1964 e 1968, que proibiram (formalmente, ao menos) a discriminação no sistema eleitoral, nas escolas e demais locais públicos
 
Rosa Parks foi chamada por Martin Luther King de “mãe dos direitos civis” nos EUA. Homenagear Rosa é resgatar um importante capítulo de uma longa história de luta contra os absurdos do racismo mundo afora. Lembrar a história dessa mulher negra nos dá ainda mais força hoje pra lutar contra o racismo que mata os filhos e filhas das mães negras da periferia.
 
 
 
 
 

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