Em 5 de maio de 1818, nascia, em Trier, Alemanha, Karl Marx, um dos maiores, mais completos e mais influentes pensadores de todos os tempos. Marx foi o fundador do socialismo científico, que revolucionou a história ao definir uma nova forma de pensá-la, baseada nas condições de existência (materiais), para além do terreno das ideias. Já sua obra O Capital é um guia até hoje para compreendermos a economia e as relações sociais e trabalho na sociedade capitalista.
Os tempos de crise que vivemos hoje confirmam e reafirmam cada vez mais a sua teoria e a atualidade da mesma. A luta de classes se acirra. Fica cada vez mais evidente a separação da sociedade em classes. “A moderna sociedade burguesa, saída do declínio da sociedade feudal, não aboliu as oposições de classes. Apenas pos novas classes, novas condições de opressão, novas configurações de luta, no lugar das antigas” (em Manifesto Comunista, escrito com Friedrich Engels em 1848).
Em 1914, Lenin, dirigente da Revolução Russa, escreveu em seu texto ‘Karl Marx’: “Sabe-se que, em todas as sociedades, as aspirações de uns se chocam com as de outros, que a vida social é cheia de contradições, que a história nos revela a luta entre povos e sociedades, bem como, no seio de cada povo e de cada sociedade; que nos mostra, além disso, uma sucessão de períodos de revolução e de reação, de paz e de guerra, de estagnação e de progresso rápido, ou de decadência. O marxismo descobriu o fio condutor que, neste labirinto e neste caos aparente, permite descobrir a existência de leis: a teoria da luta de classes. Só o estudo do conjunto das aspirações de todos os membros de uma sociedade, ou de todo um grupo de sociedades, permite definir, com uma precisão científica, o resultado destas aspirações”.
E nas palavras de seu biógrafo Franz Mehring: “Não há dúvidas de que a incomparável grandeza de Marx é devida ao fato de que nele o homem de ideias era indissoluvelmente ligado ao homem de ação e que os dois se complementavam e se apoiavam mutuamente. Nem há qualquer dúvida de que o lutador nele sempre precedeu o pensador. Todos os grandes pioneiros do socialismo concordavam a esse respeito. Conforme Lassalle disse uma vez, como ele ficaria feliz em deixar de escrever tudo o que sabia se o tempo da ação viesse! Em nossos dias, observamos com horror quão certos eles estavam”.

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